O Ovo é um alimento muito consumido, seja frito, cozido, batido, ou ainda na composição de outros alimentos como bolos, tortas e etc.
Durante muito tempo o
ovo foi visto um “vilão”, onde se acreditava fazer mal à saúde pela quantidade
de colesterol presente na gema.
Hoje em dia o ovo é considerado
como um super alimento, apresentando benefícios até mesmo em patologias
neurológicas, como o Alzheimer (1).
O ovo representa uma
proteína de alto valor biológico e contém vários nutrientes essenciais. Na gema
do ovo por exemplo estão presentes carotenoides (luteína e a zeaxantina) que
auxiliam na proteção da retina (2). Além disso, é um dos poucos alimentos fonte
de colina, um nutriente extremamente importante para o cérebro à
melhora a memória e cognição, além de gerar benefícios para o coração, músculos
e fígado (3). Também é considerado fonte de várias outras vitaminas e minerais.
Mas e o colesterol na gema?
A preocupação da grande
maioria era pela quantidade de colesterol presente na gema do ovo, que poderia
estar associada a doenças coronarianas e índices de colesterol elevado. No
entanto, estudos comprovam que não há relação entre o consumo de ovos com doenças
cardiovasculares ou elevação dos níveis de colesterol em indivíduos saudáveis
(4-7). A maior parte da produção de colesterol ocorre no fígado. Essa produção
depende diretamente da quantidade de colesterol presente no organismo, isto é,
ocorre uma regulação/equilíbrio entre o colesterol hepático (produzido pelo
fígado) e o ingerido. Portanto, quando a ingestão de colesterol é menor do que
o organismo necessita, o fígado contribui para uma maior produção do mesmo, e
quando sua ingestão é maior, o fígado diminui a produção endógena de colesterol
(8).
Não deixe o OVO fora de seu cardápio
Podemos então considerar
que o consumo regular de ovos é seguro para a saúde, sendo umexcelentealimentorico
em proteína, vitaminas e minerais essenciais à saúde, além de promover
praticidade e versatilidade.
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1- Ylilauri,
M.P. et al.
Associationofdietarycholesterolandeggintakeswiththeriskofincidentdementiaor
Alzheimer disease: theKuopioIschaemic Heart DiseaseRiskFactorStudy. American
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2- Handelman GJ,
Nightingale ZD, Lichtenstein AH, Schaefer EJ, Blumberg JB (1999).
Luteinandzeaxanthinconcentrations in plasma
afterdietarysupplementationwitheggyolk. Am. J. Clin. Nutr. 70:247-251.
3- Zeisel SH
(2000). Choline: needed for normal developmentofmemory. J. Am. Coll. Nutr.
19(5):528S-531S.
4- Dawber TR,
Nickerson RJ, Brand FN, Pool J (1982). Eggs, serumcholesterol,
andcoronaryheartdisease. Am. J. Clin. Nutr. 36:617-625.
5- Nakamura Y,
Okamura T, Tamaki S, Kadowaki T, Hayakawa T, Kita Y, Okayama A, Ueshima H
(2004). Eggconsumption, serumcholesterol, andEggconsumption, serumcholesterol,
and cause-specificandall-cause mortality: theNationalIntegrated Project for
ProspectiveObservationof Non-communicableDiseaseand its trends in theaged, 1980
(NIPPON DATA80). Am. J. Clin. Nutr. 80:58-63.
6-Katz DL, Evans
MA, Nawaz H, Njike VY, Chan W, Comerford BP, Hoxley ML (2005).
Eggconsumptionandendothelialfunction: a randomizedcontrolled crossover trial.
Int. J. Cardiology 99:65-70.
7- Qureshi AI,
Suri MFK, Ahmed S, Nasar A, Divani AA, Kirmani JF (2007). Regular
eggconsumption does notincreasetheriskofstrokeand cardiovascular diseases. Med.
Sci. Monit. 13(1): CR1-8
8- NELSON, D. L.; COX, M. Lehninger – Princípios de
Bioquímica. 3ª Edição. São Paulo: Sarvier, 2002.
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